Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(3): 261-268, maio-jun. 2009. graf, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-517874

ABSTRACT

OBJETIVO: Verificar o impacto da obesidade sobre os componentes da síndrome metabólica e sobre os níveis de adipocitoquinas em crianças pré-púberes. MÉTODOS: Estudo transversal comparando 30 crianças obesas, 31 com sobrepeso e 33 eutróficas, oriundas do ambulatório de pediatria geral de um hospital universitário, quanto às médias de glicose, lipídios séricos, insulina, HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin resistance), relação glicose/insulina, adiponectina e leptina. Compararam-se as frequências de acantose nigricans e das alterações de cintura, pressão arterial, glicose, lipídios séricos e insulina. Avaliou-se a correlação entre escore z de índice de massa corporal (IMC) e adipocitoquinas. RESULTADOS: Houve diferença nas médias dos obesos, quanto a HDL-colesterol e adiponectina, e nas dos eutróficos, quanto a insulina, HOMA-IR, relação glicose/insulina e leptina (p < 0,001). O mesmo ocorreu em relação às frequências dos obesos quanto a acantose nigricans e alteração de cintura e HDL-colesterol (p < 0,005). O escore z de IMC se correlacionou positivamente com leptina (p < 0,001) e negativamente com adiponectina (p = 0,001). Na regressão linear múltipla, esta correlação se manteve apenas para leptina; o HDL-colesterol se correlacionou com adiponectina (p = 0,007) e o HOMA-IR com ambas (p < 0,05). CONCLUSÃO: Os achados comprovam a influência da obesidade sobre os componentes da síndrome metabólica e sobre os níveis de adipocitoquinas já nas crianças pré-púberes e apontam para a importância destas na gênese da doença cardiovascular.


OBJECTIVE: To verify the impact of obesity on metabolic syndrome components and adipokine levels in prepubertal children. METHODS: This cross-sectional study compared 30 obese, 31 overweight and 33 eutrophic children attending a university hospital-based outpatient pediatric clinic. Parameters assessed included glucose, serum lipids, insulin, homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), glucose/insulin relation, adiponectin, and leptin. We compared the frequency of acanthosis nigricans and changes in waist, blood pressure, glucose, serum lipids, and insulin. The correlation between body mass index (BMI) z score and adipokines was evaluated. RESULTS: Among obese children, there was a difference in the mean values of HDL cholesterol and adiponectin, whereas among the eutrophic children, there was a difference in the mean values of insulin, HOMA-IR, glucose/insulin relation, and leptin (p < 0.001). A difference was also observed regarding the frequency of acanthosis nigricans and alteration in waist and HDL cholesterol (p < 0.005) in the obese group. The BMI z score showed a positive correlation with leptin (p < 0.001) and a negative correlation with adiponectin (p = 0.001). In multiple linear regression, this correlation was maintained only for leptin; HDL-cholesterol correlated with adiponectin (p = 0.007) and HOMA-IR correlated with both variables (p < 0.05). CONCLUSION: These findings provide evidence of the influence of obesity on metabolic syndrome components and on adipokine levels in prepubertal children, indicating that these components may contribute to the beginning of cardiovascular diseases.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Adipokines/blood , Metabolic Syndrome/blood , Obesity/blood , Acanthosis Nigricans/blood , Acanthosis Nigricans/epidemiology , Body Mass Index , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Cholesterol, HDL/blood , Epidemiologic Methods , Homeostasis/physiology , Insulin/blood , Overweight/blood , Waist Circumference/physiology
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 49(2): 314-318, abr. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-409739

ABSTRACT

O hiperparatireoidismo primário (HPP) é uma doenca incomum na infância e na adolescência. A associacão de HPP e epifisiólise de cabeca do fêmur é rara, tendo sido descritos apenas quatro casos na literatura. Relatamos um caso de HPP por adenoma de paratireóide, com dores e inúmeras deformidades ósseas, associado a epifisiólise de cabeca do fêmur em um jovem de 18 anos. A análise laboratorial mostrou cálcio de 13,7mg/dL, paratormônio de 1.524pg/mL e fosfatase alcalina de 3.449U/L. As deformidades foram decorrentes de diagnóstico tardio e possivelmente pelo fato de a doenca ter ocorrido na fase de estirão puberal. A combinacão de vários fatores metabólicos e mecânicos provavelmente contribuiu para esta associacão. O paciente foi submetido à remocão cirúrgica do adenoma, que costuma ser acompanhada por resolucão pronta da epifisiólise. Desta forma, foi optado por conduta expectante quanto à epifisiólise da cabeca do fêmur, em consonância com a literatura. Houve melhora das dores ósseas e normalizacão dos níveis de cálcio e de paratormônio.


Subject(s)
Adolescent , Humans , Male , Epiphyses, Slipped/complications , Femur Head , Hyperparathyroidism/complications , Femur Head , Hyperparathyroidism/diagnosis , Hyperparathyroidism/surgery
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 223-228, maio-jun. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362573

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a freqüência e os tipos de alterações observadas à tomografia computadorizada e ressonância magnética em pacientes com deficiência aparentemente idiopática de hormônio do crescimento e investigar a possível relação entre imagem neurorradiológica e presença de deficiência isolada e múltipla de hormônio do crescimento. MÉTODOS: Realizamos tomografia computadorizada e ressonância magnética da região hipotálamo-hipofisária em 37 pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. Os pacientes foram divididos em deficiência isolada de hormônio do crescimento (Grupo A) e deficiência múltipla de hormônio do crescimento (Grupo B). RESULTADOS: A tomografia computadorizada foi normal em 25 (68 por cento) e alterada em 12 (32 por cento) pacientes. Observamos sela vazia em 50 por cento dos pacientes, parcialmente vazia em 17 por cento e hipoplasia hipofisária em 33 por cento. Não observamos diferença entre o percentual de alterações à tomografia computadorizada entre os Grupos A e B (p = 0,55). A ressonância magnética foi normal em 17 (46 por cento) e alterada em 20 (54 por cento) pacientes. A ressonância magnética, observamos sela vazia em 10 por cento, parcialmente vazia em 15 por cento e hipoplasia hipofisária em 75 por cento dos pacientes. Entre os pacientes com ressonância magnética alterada, 70 por cento apresentavam neuro-hipófise ectópica, e em 60 por cento a haste hipofisária estava afilada ou ausente. Os pacientes do Grupo B apresentaram maior percentual de alterações à ressonância magnética quando comparados aos do Grupo A (p = 0,03). Houve discordância entre tomografia computadorizada e ressonância magnética em 43 por cento; entretanto, não observamos diferença no percentual de anormalidades quando comparamos tomografia computadorizada e ressonância magnética (p = 0,06). CONCLUSAO: A hipoplasia hipofisária e a neuro-hipófise ectópica são as alterações mais encontradas em pacientes com deficiência de hormônio do crescimento. A associação de hipoplasia hipofisária com outras anormalidades observadas à ressonância magnética pode sugerir a presença de deficiência múltipla de hormônio do crescimento.


Subject(s)
Humans , Growth Disorders/diagnosis , Human Growth Hormone/deficiency , Hypopituitarism/diagnosis , Hypothalamo-Hypophyseal System/abnormalities , Hypothalamo-Hypophyseal System , Magnetic Resonance Spectroscopy , Tomography, X-Ray Computed , Abnormalities, Multiple/diagnosis , Chi-Square Distribution , Growth Disorders , Hypopituitarism/pathology , Hypopituitarism , Medical Records , Retrospective Studies , Statistics, Nonparametric
4.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(3): 261-265, jun. 2003. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345928

ABSTRACT

A hiperinsulinemia parece contribuir para o hiperandrogenismo por reduzir os níveis séricos tanto da SHBG quanto da IGFBP-1. Avaliamos os níveis de SHBG e IGFBP-1 e sua correlação com androgênios e insulina em 44 meninas selecionadas com pubarca precoce (PP) e 18 controles (C) pré-puberais (7,3ñ1,3 x 6,8ñ1,6 anos). Foram avaliados: o índice de massa corporal (IMC), a idade óssea (10) e os níveis séricos de SHBG, IGFBP-1, insulina (I), glicose (G), testosterona (T), androstenediona (A), SDHEA e cortisol (F). Calculamos a relação glicose: insulina (G/I) no jejum como índice de resistência à insulina (RI). A 10 foi maior na PP, mas o IMC foi semelhante aos C. Os níveis de SDHEA, T e A foram maiores, enquanto a SHBG e a IGFBP-1 foram menores na PP do que nos C. Na regressão simples, a SHBG mostrou correlação com IMC, F, SDHEA, T, I, G/I e IGFBP-1, enquanto a IGFBP-1 se correlacionou com IMC, I e a G/I. No modelo de regressão múltipla, tanto a SHBG quanto a IGFBP-1 correlacionaram-se apenas com o IMC e a taxa G/I (r2=0,45; p<0,01 e r2=0,44; p<0,01, respectivamente). Nossos dados demonstram que o peso corporal e a insulina têm um papel sinérgico na regulação dos níveis da SHBG e da IGFBP-1, sugerindo que ambos podem ser marcadores sutis da RI na PP.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Sex Hormone-Binding Globulin/analysis , Insulin Resistance , Insulin-Like Growth Factor Binding Protein 1 , Puberty, Precocious , Body Mass Index , Epidemiology, Descriptive
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 47(2): 166-170, abr. 2003. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-337104

ABSTRACT

A prevalência de obesidade e a presença de baixo peso ao nascer (BPN) foram avaliadas retrospectivamente em 96 crianças com pubarca precoce (PP), das quais foram selecionados 90 casos com adrenarca precoce. Em 46 prontuários havia informaçöes quanto ao peso ao nascer, sendo 5 excluídos por prematuridade. Foram avaliados os estádios de Tanner, índice de massa corporal (IMC), presença de acanthosis nigricans e idade óssea (IO). Consideramos como obesidade o IMC > percentil 95 e como sobrepeso o IMC > 85 e < percentil 95. O IMC foi reavaliado em 62 casos após follow-up mínimo de seis meses. A IO foi maior do que a cronológica (7,9±1,97 x 7,0±1,7 anos; p<0,001). O estádio de Tanner II para pêlos pubianos foi notado em 72 por cento e acanthosis nigricans em 31 por cento dos casos. O peso ao nascer foi de 3.168±528g. Em 12 por cento dos casos havia história de BPN, mas sem diferença com a populaçäo geral (10 por cento). Näo foi encontrada correlaçäo entre o IMC e o PN. Obesidade foi notada em 31 por cento e sobrepeso em 19 por cento. O IMC aumentou após o follow-up (18±3,0 x 19,4±3,5kg/m², p=0,008). A prevalência de obesidade na PP foi maior do que na populaçäo brasileira (31 por cento x 15 por cento, p<0,02). O excesso de peso é um achado comum na PP, entretanto o peso ao nascer é normal. É importante ressaltar que essas crianças devem ser estimuladas a perder peso, pois tanto a PP quanto a obesidade estäo associados a um maior risco de desenvolver a síndrome dos ovários policísticos e a síndrome plurimetabólica na vida adulta


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Obesity , Puberty, Precocious , Infant, Low Birth Weight/physiology , Body Mass Index , Brazil , Epidemiology, Descriptive , Retrospective Studies
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 46(5): 520-525, out. 2002. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-324532

ABSTRACT

Avaliamos em 26 meninas com pubarca precoce (PP) e 14 controles (7,3ñ1,0 x 7,0ñ2,0 anos) os efeitos dos androgênios adrenais e periféricos na modulação dos níveis da globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG) na infância. Foram avaliados: a idade óssea (10) e o índice de massa corporal (IMC) e os níveis de androstenediona (A), testosterona (T), dehidroepiandrostenediona e seu sulfato (DHEA e SDHEA), dihidrotestosterona (DHT), 3a-androstanediol glucuronídeo (3a-diolG) e SHBG. A 10 (8,0ñ1 ,4 x 8,3ñ1 ,4 anos) foi semelhante, mas o IMC (18,7ñ3,1 x 16,7ñ2,0, p=0,03) foi maior na PP. O SDHEA (0,7ñOA x 0,3ñ0,2gg/mL, p<0,001) foi maior, o 3a-diolG (1,1ñ0,7x 0,6ñ0,6ng/mL) e a DHT (180ñ95 x 132ñ68pg/mL) tenderam a ser maiores; o SHBG (60ñ24 x. 89ñ 26nmol/L, p=0,001) foi menor; e a DHEA (4,8ñ2,6 x 3,3ñ2,Ong/mL), T (133ñ149 x 90ñ59pg/mL) e A (603ñ330 x 420ñ318pg/mL) foram semelhantes. A SHBG se correlacionou negativamente com o IMC (r= -0,53; p<0,001), DHT (r= -OA3, p=0,005) e 3a-diolG (r= -0,46, p=0,02), mas no modelo de regressão múltipla, a SHBG se correlacionou somente com o IMC e o 3a-diolG. Esses dados sugerem que os níveis elevados do SDHEA resultam do aumento da secreção dos androgênios adrenais, enquanto o 3a-diolG e a DHT podem refletir a maior conversão periférica dos androgênios na PP. Além disso, tanto o peso corporal e o 3a-diolG,mas não a T e os androgênios adrenais, parecem ser importantes reguladores da SHBG na infância.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Androgens , Puberty, Precocious , Sex Hormone-Binding Globulin , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies
7.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 45(1): 87-95, fev. 2001. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-282812

ABSTRACT

Avaliamos a funçäo gonadal de 21 pacientes do sexo masculino com doença de Hodgkin (grupo A), que receberam quimioterapia durante a infância e adolescência, e comparamos com 20 indivíduos adultos jovens sadios (grupo B). A mediana da idade dos pacientes no momento do estudo foi de 18 anos (17-23 anos), e do início da quimioterapia 10 anos (6-19 anos). Na época do tratamento , 14 pacientes eram impúberes e 7 já estavam na puberdade. No momento da investigaçäo todos se encontravam no estágio puberal V de Tanner e tinham completado quimioterapia entre 3 e 11 anos previamente. A mediana do volume testicular foi menor no grupo A do que no B, p = 0,001. Näo houve diferenças significativas da TT, SHBG, PRL e LH entre os grupos. A mediana dos níveis basais do FSH do grupo A foi maior do que no B, p = 0,001. Houve significativa diferença entre as medianas do pico máximo do FSH e do LH após estímulo com GnRH entre os grupos, p = 0,002 e o p = 0,0002 respectivamente. encontramos uma correlaçäo positiva entre a idade do paciente na época do tratamento e o valor máximo do LH ao estímulo com GnRH (r + 0,4; p = 0,03) e uma correlaçäo negativa com o tempo decorrido entre o término do tratamento e o estudo (r = -0,5; p = 0,008). Onze pacientes apresentavam azoospermia, 4 oligospermia e 3 pacientes apresentavam espermograma normal. Um paciente recuperou a fertilidade, com normalizaçäo do espermograma, 11 anos após o término do tratamento. Concluímos que pacientes tratados na infância e adolescência com quimioterapia apresentam importante dano no epitélio germinativo, mantendo níveis normais de testosterona às custas do aumento da secreçäo de LH. A presença de reduçäo do volume testicular nestes pacientes é sugestiva de dano no epitélio germinativo, sendo necessário um longo período de acompanhamento para avaliar possível recuperaçäo da funçäo gonadal.


Subject(s)
Humans , Male , Child , Adolescent , Adult , Hodgkin Disease/drug therapy , Gonads/physiology , Cyclophosphamide/therapeutic use , Doxorubicin/therapeutic use , Prednisone/therapeutic use , Procarbazine/therapeutic use , Sperm Count , Testis/anatomy & histology , Vinblastine/therapeutic use , Vincristine/therapeutic use
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 41(2): 87-92, jun. 1997. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-209295

ABSTRACT

O glicuronídeo de androstanediol (3alpha-diol G) é considerado um bom marcador da açäo periférica dos androgênios e da atividade da 5alpha-redutase, relacionando-se com a presença do hirsutismo. O objetivo deste estudo foi demonstrar a utilidade da determinaçäo do nível sérico do 3alpha-diol G na avaliaçäo do hirsutismo e na resposta ao tratamento. Realizamos dosagens do 3alpha-diol G, testosterona total (TT), testosterona livre (TL), androstenediona (A) e SDHEA em 27 mulheres com hirsutismo devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (HACND), e comparamos com 11 mulheres sem clínica de hiperandrogenismo e com ciclos regulares. Iniciamos tratamento com etinilestradiol 35 mg + 2 mg de acetato de ciproterona e/ou espironolactona 100 mg/d, com reavaliaçäo clínico-hormonal após 6 meses. Para avaliaçäo da resposta ao tratamento consideramos: 1) melhora objetiva: diminuiçäo do escore do hirsutismo; 2) melhora subjetiva: apenas diminuiçäo da freqüência depilatória e, 3) ausência de melhora clínica. Na avaliaçäo inicial encontramos que as pacientes hirsutas com ciclos irregulares apresentaram TT e/ou A maior do que as pacientes com ciclos regulares e o grupo controle (p<0,05). O único marcador da atividade androgênica nas pacientes com ciclos regulares foi o 3alpha-diol G (p<0,0001). Nas pacientes que completaram 6 meses de tratamento (n=13) observamos que a mudança dos níveis do 3alpha-diol G foi a mais concordante com a resposta clínica, diferente dos outros androgênios. Portanto, o 3alpha-diol G é um bom marcador da atividade androgênica em mulheres com hirsutismo, principalmente nas que näo apresentam aumento da produçäo androgênica, podendo sua variaçäo estar relacionada com a resposta clínica ao tratamento.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Androstane-3,17-diol/blood , Hirsutism/metabolism , Hirsutism/therapy , Androstenedione/blood , Anovulation , Dehydroepiandrosterone Sulfate/blood , Hirsutism/diagnosis , Hyperandrogenism , Biomarkers , Prospective Studies , Testosterone/blood
9.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(4): 250-7, dez. 1996. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-209568

ABSTRACT

Comparamos clinicamente 55 mulheres hirsutas e 45 mulheres sem manifestaçöes de excesso de hormônios androgênios, com o objetivo de avaliar diferenças clínicas na fase do desenvolvimento puberal. Para determinar se existe relaçäo entre insulinemia, nível de androgênio, ciclo menstrual e morfologia ovariana, selecionamos as primeira 27 pacientes hirsutas devido a hiperandrogenismo e/ou anovulaçäo crônica de causa näo definida (15 com ciclos regulares [grupo 1] e 12 com ciclos irregulares [grupo 2]), e realizamos dosagem dos androgênios, nível de insulina (jejum e após 2 horas da ingesta de 75g de dextrosol) e ultra-sonografia pélvica. Consideramos ovários policísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos envoltos por estroma aumentado e ovários multicísticos quando havia mais de 10 cistos periféricos sem aumento de estroma. Observamos que as mulheres com hirsutismo tiveram desenvolvimento da menarca e pubarca mais cedo; o hirsutismo e a irregularidade menstrual surgiram na época do desenvolvimento puberal e observamos relaçao entre oligomenorréia nos primeiros ciclos e a persistência da irregularidade até na vida adulta. Considerando apenas as hirsutas com índice de massa corporal (IMC) maior do que 25, observamos que as pacientes do grupo 2 apresentaram maior nível de testoterona, LH e volume ovariano em relaçäo as pacientes do grupo 1. Observamos correlaçao entre testosterona e nsulinemia de jejum. Ovários policísticos foram mais freqëntes no grupo 2 e ovários multicísticos no grupo 1. Concluímos que as pacientes com hirsutismo com ciclos irregulares apresentam uma tendência a apresentarem maior insulinemia e ovários policísticos e as pacientes hirsutas com ciclos regulares menor insulinemia e ovários multicísticos.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Anovulation/metabolism , Hyperandrogenism/metabolism , Insulin/metabolism , Androgens/blood , Glucose Tolerance Test , Polycystic Ovary Syndrome/metabolism
10.
J. pediatr. (Rio J.) ; 71(1): 36-40, jan.-fev. 1995. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-175951

ABSTRACT

Este estudo tem como finalidade rever as principais características clínicas, a reserva de gonatropinas hipofisárias, os níveis de estradiol e androgênios, os achados radiológicos e ultra-sonográficos em meninas com puberdade precoce verdadeira para detreminar o valor desses métodos diagnósticos no manejo clínico de tais pacientes e melhor compreender a patogênese dessa desordem. Como observado em outras séries, a aceleraçäo do crescimento é uma das primeiras características da PPV e a idade óssea ja pode estar significativamente avançada no diagnóstico. Em três pacientes (18 por cento) foi evidenciada presença de lesäo intracraniana. A USG pélvica mostrou mudanças similares àquelas vistas na puberdade normal. Concluímos que a introduçäo de métodos de imagem de alta resoluçäo(TC e RM de crânio) e da USG pélvica simplificou a investigaçäo clínica da PPV em meninas.


Subject(s)
Clinical Laboratory Techniques , Diagnosis , Puberty, Precocious , Ultrasonics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL